quarta-feira, 11 de agosto de 2021

Menos fraudes, menos fricção, mais confiança

O número assusta: de acordo com a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e Serviço de Proteção ao Crédito (CNDL/SPC), a pandemia do novo coronavírus (SARS-CoV2) fez com que, em 2020, seis em cada 10 internautas brasileiros se tornasse uma vítima de algum tipo de fraude financeira. Embora a estatística impressione, podemos concluir que essa é uma tendência previsível: afinal, com a adoção massiva de serviços digitais (como lojas virtuais e mobile banking), era óbvio que as ameaças aumentariam.

Trata-se de uma atividade criminosa que causa danos às duas partes envolvidas: o usuário final, que sofre prejuízos financeiros; e a empresa, que precisa lidar com chargebacks e danos à sua reputação. As fintechs, particularmente, possuem uma grande dificuldade para lidar com esse problema. E um bom exemplo disso é o will bank, uma startup de pagamentos digitais que, por conta de seu crescimento no mercado, passou a se tornar alvo de golpes de engenharia social.

Fraudadores passaram a usar as mídias sociais e empregar dados de clientes legítimos para fazer login em suas contas e desviar dinheiro de suas carteiras digitais. Com uma base de 1,8 milhões de usuários e 14 milhões de logins em seu app por mês (nos sistemas Android e iOS), a companhia precisava encontrar uma forma de otimizar a autenticação e a segurança das contas no aplicativo sem afetar a experiência dos usuários legítimos. Ou seja: impedir o maior número de logins fraudulentos possível sem aumentar a fricção para o usuário mobile confiável.

Fonte: TheHack

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